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Santa repete a dose no Cruzeiro para comprovar sua evolução e solidez

Há dez anos, quando disputou a Série A do Campeonato Brasileiro pela última vez, o Santa Cruz venceu, de forma surpreendente o Cruzeiro, por 4 a 1, no estádio do Arruda, com direito a show de Júnior Maranhão. O volante fez três gols do Tricolor sobre o time mineiro (Jairo completou o placar para o time coral), que naquela partida era comandado pelo técnico Oswaldo de Oliveria, hoje, no Sport.

Na noite da quarta-feira, o Santa Cruz repetiu a dose. Mais um 4 a 1, com direito a dois gols do veterano Grafite, que já se isolou na artilharia do Brasileirão, com seis gols. Mas existe uma diferença enorme entre esses dois "4 a 1". Em 2006, era final de temporada. Quando enfrentou o Cruzeiro, o Tricolor já estava praticamente rebaixado. A goleada foi daquelas fatalidades do futebol. Ontem, o Santa Cruz repetiu o placar de forma maiúscula. Encarou um adversário qualificado, inteiro e precisando somar pontos. Afinal, o Brasileirão está só começando. O time de Milton Mendes, Tiago Cardoso, Grafite e Uillian Correia mostraram quem manda no Arruda. 

O Santa Cruz deu um exemplo real do que venho escrevendo há alguns dias. É uma equipe fria, consciente, objetiva e veloz. E conta com o momento inspirado das suas peças ofensivas. Keno em grande fase, Artur determinado e Grafite, iluminado. O time tem uma confiança em potência máxima, que não o faz se pertubar em momentos difíceis do jogo. Ontem, Grafite abriu o placar no primeiro tempo. Mas foi o Cruzeiro que mandou na partida durante os primeiros 45 minutos. 

No início da segunda etapa, o time mineiro empatou a partida. Daria para imaginar o Santa Cruz sentindo o golpe e o adversário se agigantando. Mas não é isso o que acontece com o tricolor. A confiança da equipe a torna ainda mais sólida. O Cruzeiro não sabia disso. Foi ao ataque com tudo, acreditando que poderia sufocar o Santa Cruz. É nessa hora que a cobrinha exala o seu veneno. Soube aproveitar os espaços deixados pelos mineiros para matar o jogo com categoria. Uma festa merecida no Arruda.

Já escrevi aqui e vou repetir: o Santa Cruz vai vencer caro suas derrotas no Brasileirão. Comprovou que tem um time sólido, organizado e perspicaz. Tem fome de jogo. Um elenco composto de operários. Claro que não é um super-time. Por isso, o que vai mostrar onde o Santa Cruz pode chegar no Brasileirão é quando ocorrer a oscilação nos jogos. A maneira como time vai reagir à primeira queda. A experiência do time mostra que há um horizonte brilhante. E para que ele brilhe ainda mais, o Santa Cruz tem que somar pontos nesse início de Brasileirão. Vai garantir uma boa carga de energia para continuar lutando. (Globo Esporte)

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