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Polícia Federal investiga ações de quadrilha que lesou CEF em R$ 220 milhões; Serra Talhada na mira

Polícia Federal explica como funcionava esquema que fraudou a Caixa Econômica

Um total de 37 pessoas foram conduzidas coercitivamente à sede da Polícia Federal, em Jaraguá, na manhã desta quinta-feira (28), como parte da Operação Cabala. Construtores, funcionários da Caixa Econômica e de cartório são suspeitos de integrar uma associação criminosa responsável por lesar a Caixa Econômica Federal (CEF) em aproximadamente R$ 220 milhões. Ninguém foi preso, mas vários veículos foram apreendidos. 

De acordo com a Polícia Federal, as construtoras envolvidas no esquema - que fraudou o Programa Minha Casa, Minha Vida - são Lar dos Sonhos, Casa Nova, Eline, RSS Incorporações e FJ Construções. 

O esquema funcionava da seguinte maneira: os suspeitos loteavam terrenos em Teotônio Vilela e cooptavam pessoas de baixa renda para tirar financiamentos na Caixa. Com a ajuda de contadores, eram fraudadas as declarações de comprovante de renda, o que permitia que essas pessoas conseguissem o financiamento no banco. 

Tanto essas pessoas como os funcionários dos cartórios e da Caixa recebiam um percentual do valor da casa. Quem adquiria pagava as primeiras prestações, mas depois não tinha mais condições de pagar o resto, então as parcelas ficavam em aberto. O prejuízo foi de R$ 220 milhões para o banco. 


Além do município de Teotônio Vilela, a quadrilha também atuava nos municípios de Propriá, em Sergipe; Paulo Afonso, na Bahia; e Ouricuri e Serra Talhada, em Pernambuco. Dos que foram conduzidos coercitivamente para a PF, 11 são empresários de Teotônio Vilela, São Miguel dos Campos e Penedo. Quatorze dos envolvidos são funcionários da Caixa Econômica. (Gazeta Web Notícias)

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