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Aumenta tenção sobre o possível racha entre o PMDB e o governo federal.




Às vésperas da decisão do PMDB sobre a permanência na base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff, a tensão no cenário político aumenta e peemedebistas favoráveis e contrários ao rompimento tentam ganhar apoio em articulações de bastidores. O partido, presidido pelo vice-presidente da República, Michel Temer, marcou para as 15h de amanhã a votação sobre a permanência no governo. A eleição será realizada em um dos plenários da Câmara dos Deputados e pode mudar a condução dos trabalhos no Planalto e no Congresso. O diretório regional do partido em Pernambuco é um dos 14 estados que se manifestaram, até agora, a favor do rompimento com o governo. 

Logo após voltar de Porto Alegre no fim da tarde de ontem, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião no Palácio da Alvorada. A petista terá pela frente uma das semanas mais difíceis. Temer cancelou a viagem que faria a Lisboa hoje a pedido de peemedebistas que querem que ele participe do processo de articulação da decisão da legenda. Na última quarta-feira, ele se reuniu com o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e um dos principais opositores de Dilma. No mesmo dia, as articulações ocorreram do outro lado, em encontros do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e de outras lideranças peemedebistas alinhados com o governo.

Diante da ameaça de desembarque político do principal partido da base aliada, Dilma disse, em declarações na última semana, querer “muito que o PMDB permaneça” no governo, mas disse que vai respeitar a decisão da legenda. A presidente afirmou que aposta no comprometimento de ministros peemedebistas que compõem seu governo, entre eles, Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência, Tecnolgia e Inovação). Os dois querem que a aliança seja mantida e consideram irresponsável um rompimento. Os ministros do PMDB vão se reunir quarta-feira para fechar uma posição em relação à possibilidade de o partido decidir deixar a base aliada.

Diretórios regionais
Para aprovar a continuidade ou o fim da aliança com o governo petista, é necessário maioria simples dos 125 membros do PMDB que têm direito a voto. O diretório regional do Rio de Janeiro, que reúne nomes como o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani – aliado do Planalto –, representa a maior bancada, com direito a 12 votos. Na última quinta-feira, os fluminenses sinalizaram que vão votar pelo desembarque do governo.

O primeiro diretório peemedebista a anunciar o apoio ao rompimento com o governo foi o de Santa Catarina, segundo o deputado federal Mauro Mariani (SC), que ocupa uma das cadeiras da comissão especial que analisa o impeachment da presidenta Dilma.

Além dos diretórios do Rio e de Santa Catarina, peemedebistas do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Piauí, Distrito Federal, Acre, Pernambuco, Tocantins, Maranhão, Bahia e Mato Grosso do Sul defendem a ruptura com o Planalto. Outros estados ainda não se manifestaram.

(*) Fonte Dirário de Pernambuco 

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