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Polícia Federal prende empresário e pecuarista Bumlai em Brasília e nome de Lula volta a ser citado

Preso na Lava Jato, Bumlai embarca em avião da PF de Brasília para Curitiba (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)

O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o pecuarista José Carlos Bumlai, preso nesta terça-feira (24), em meio à 21ª fase da Operação Lava Jato, utilizou contratos firmados na Petrobras para quitar empréstimos junto ao Banco Schahin. O dinheiro destes financiamentos era destinado ao Partido dos Trabalhadores (PT), de acordo com o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Diogo Castor de Mattos.

O principal empréstimo em investigação nesta fase era de R$ 12 milhões e teve o valor elevado para R$ 21 milhões devido aos acréscimos. A dívida, de acordo com o Ministério Público Federal, foi perdoada, e a irregularidade foi mascarada com uma falsa quitação no valor inicial do empréstimo.

Em troca deste financiamento, empresas do grupo Schahin conquistaram o contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000, sem licitação, ainda conforme o Ministério Público Federal.

O caminho do dinheiro para o PT, segundo divulgado pelo Ministério Público Federal, está em investigação. O G1 entrou em contato com o PT, e o partido ainda não se posicionou sobre as acusações.

A prisão de Bumlai é preventiva, ou seja, não tem data para vencer. A defesa do pecuarista preferiu não se manifestar nesta manhã.

Para justificar ao Banco Central a falta de pagamento, o banco Schahin efetivou um novo empréstimo em nome de uma empresa do pecuarista. Foi criado um falso contrato entre o empresário e fazendas do grupo Schahin.


Diante da proximidade entre Bumlai e Lula, o procurador afirmou que há comprovação de envolvimento do ex-presidente petista no esquema de corrupção. É sabido, segundo Lima, que houve o uso do nome de Lula. "Existem notícias de que a ordem tenha vindo de cima, mas é uma informação que não teve o conteúdo efetivo". (G1)

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